Para que eu possa (e eu vou)
Me perguntar se tudo valeu a pena,
E ter a confortável certeza que sim.
Para que eu possa
Olhar o sol nascer
E ter a certeza que mais alguém está fazendo isso.
Para que eu saiba que em qualquer canto do mundo
em que eu olhe,
haja sempre alguém
Sorrindo ou chorando por outrem.
E que a morte é mesmo
A angústia de quem vive
E a solidão também,
Apenas olhe para mim e sorria.
15 de novembro de 2006
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