Depois de velho eu quero pensar a minha vida. Fazer uma reflexão filosófica e racional acerca da minha caminhada nessa existência. Afinal o que é melhor de se conhecer do que eu mesmo? Não vou estudar um chinês ou um alemão, eu serei o objeto do meu estudo. Uma espécie de círculo de conhecimento, eu em mim mesmo. E o que é mais útil de conhecer do que eu mesmo?
Através de uma crítica da minha caminhada poderei me conhecer melhor, descobrir aquilo que eu sou, aquilo que eu posso ser, e assim agir para que possa me tornar aquilo que realmente sou, conhecendo-me a mim mesmo. Atingir plenamente a minha essência.
Existe algo mais importante que isso? Algo mais importante do que saber quem sou? Pra que estudar estética, política se não se sabe nada sobre o sujeito que está compreendendo isso. Será como jogar farinha num saco furado, derrubando-a no vazio, em lugar algum. A necessidade é a de se conhecer o anthropos (homem na origem de sua palavra, em grego) próprio, reconhecer a ação dialética, na qual o homem age no mundo e o mundo age no homem. Descubra qual é esse homem que age no mundo, que muda o mundo, para descobrir o que se pode fazer com esse mundo, para se ter o mundo nas mãos. Conhece-te a ti mesmo e tenha o mundo em suas mãos.
Simples? Nem um pouco. Mas pensando bem para que deixar para fazer isso depois de velho...
19 de março de 2007
17 de março de 2007
Cafézinho
Depois que eu descobri o cheiro de Café com Trufa e Avelãs, infelizmente meu nariz nunca mais foi o mesmo.
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